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9 doenças mais comuns em gatos: como identificar e prevenir

Os gatos são animais curiosos e independentes, contudo, são propensos a uma classe de doenças. Por isso é interessante que os tutores estejam de olhos nos sinais de que alguma coisa está errada com seu felino, para poderem procurar ajuda veterinária o mais rápido possível.

Apesar disso, pode ficar tranquilo tutor(a), já que algumas doenças são comunitárias nos gatos no qual são extremamente fáceis de lidar, como também não acarretar nenhum malefício na vida do seu bichano.

 Porém, o recomendável é ter cautela e levar seu bichano para fazer um check UP regularmente a fim evitar quaisquer complicações ou doenças sérias, nesse ponto requer atenção e alerta dos tutores com seu felino.

Neste post, informaremos aos tutores sobre 9 doenças mais comuns em gatos, explicando os sintomas, causas e tratamentos. Também daremos dicas de como prevenir essas doenças. Em caso que o felino possa apresentar complicações graves, leve-o ao médico veterinário rapidamente.

1 – Leucemia felina (FeLV)

cat 4

A leucemia felina (FeLV) é um vírus que ataca principalmente o sistema imunológico do felino, tornando-o vulnerável a infecções e câncer. A FeLV é uma enfermidade altamente contagiosa, que consegue ser transmitida através do contato direto por meio de fluidos corporais de um gato infectado, como saliva, urina, fezes ou leite.

Os sinais da FeLV podem diferenciar conforme o estágio da doença. No início, os gatos infectados podem exibir sinais leves, como perda de peso, desânimo e problemas para respirar. De modo que, a doença tem potencial para causar problemas mais graves, tais como anemia, câncer e infecções.

Não existe cura para a FeLV, porém, o tratamento é capaz de auxiliar a prolongar a vida do gato. O tratamento abrange geralmente a administração de medicamentos para refrear os sintomas e prevenir as infecções. Considerando, 1 entre 3 felinos que adquire o agente infeccioso apresentam o contágio definitivamente, ampliando a chance de falecimento.

Sintomas:

Febre

Anemia

Perda de peso

Diarreia

Vômitos

Fraqueza

Depressão

Inflamação dos gânglios linfáticos

Tratamento:

Não existe cura para a FeLV, mas o tratamento pode ajudar a prolongar a vida do gato. A identificação da doença é realizada mediante análise laboratorial, sendo a maioria das ocorrências mediante avaliação de antigênicas Elisa ou o PCR (Proteína C Reativa). 

Como dito, a FeLV não tem cura para o bichano, isso dá a entender que o bichano viverá com o vírus pelo resto da vida. Entretanto, fazendo o uso de remédios e procedimentos recomendados através do médico veterinário, possa preservar o seu bichano sadio e com longa idade comparada às dos gatos sem a doença.

Dica: Devido o perigo da propagação da enfermidade, é recomendado que esse felino seja isolado para não infectar outros que estejam no mesmo ambiente de convívio.

Prevenção:

A melhor maneira de prevenir a FeLV ainda é por meio da vacinar seu gato. A vacina é eficaz na prevenção da infecção. Também é fundamental cuidar que os bebedouros e comedouros sejam únicos para cada gato e de forma alguma compartilhá-lo. Atenção com a comida e as idas ao médico veterinário regularmente.

A castração é importante já que inibe certo instinto do felino, tornando-se uma maneira eficiente, pois, dessa forma, os gatos não fogem para a rua na temporada do cio, uma vez que esse comportamento aumenta grandemente a chance de contagiar outros animais.

2 – Panleucopenia felina

comedouro

A panleucopenia felina (FPV) é um vírus que causa uma doença grave que pode ser fatal para gatos de todas as idades. A FPV é altamente contagiosa capaz de ser transmitida por contato direto com fluidos corporais de um gato infectado, por meio do compartilhamento de objetos como bebedouro e comedouro, sendo o contágio pela saliva, urina, fezes ou leite.

Geralmente os sinais da FPV surgem de 2 a 10 dias após a infecção. Os sinais iniciais abrangem febre, perda de apetite, vômitos e diarreia. Ao mesmo tempo, a doença é capaz de provocar desidratação, anemia e problemas neurológicos ao felino.

Não existe cura para a FPV, porém o tratamento pode auxiliar a reduzir a gravidade dos sintomas e ainda aumentar as chances de sobrevivência do gato. O tratamento envolve geralmente a administração de fluidos intravenosos, antibióticos e medicamentos para controlar os vômitos e a diarreia.

A panleucopenia felina (FPV) é uma doença viral atacando o sistema digestivo e o sistema nervoso dos gatos. É uma doença altamente contagiosa que pode ser fatal.

Sintomas:

Febre

Vômitos

Diarreia

Desidratação

Anemia

Letargia

Desidratação

Perda de peso

Anemia

Convulsões

Tratamento:

Não existe cura para a FPV, mas o tratamento pode ajudar a prolongar a vida do gato. O tratamento envolve geralmente a administração de fluidos intravenosos, antibióticos e antivirais.

Prevenção:

A melhor maneira de prevenir a FPV ainda é por meio da vacinação. Que tem como principal parâmetro fortalecer a imunidade dos felinos, evitando assim a contaminação como o contágio para outros felinos.

3 – Calicivirose Felina

consulta

A calicivirose é uma doença respiratória provocada a partir de um vírus. Extremamente infecciosa, podendo ser transmitida através do contato direto de fluidos corporais de um gato infectado, por meio da saliva, urina ou fezes.

Os primeiros sinais da calicivirose surgem geralmente entre 2 a 10 dias após a infecção. Os sintomas iniciais abrangem febre, espirros, secreção nasal e ocular, e tosse. Com o tempo, a doença é capaz de causar problemas respiratórios em maior grau, como pneumonia.

Sintomas:

Febre

Tosse

Gengivite

Espirros e corrimentos nasais

Perda de apetite

Diarreia

Ferimentos na boca e focinho.

Letargia

Tratamento:

A calicivirose geralmente é uma doença autolimitada, o que indica que o felino se recupera sem tratamento. Entretanto, o tratamento pode auxiliar a reduzir a gravidade dos sintomas assim como acelerar a recuperação. O tratamento nesses casos implica na administração de antibióticos, antitérmicos e medicamentos para controlar a febre e a secreção nasal e ocular.

Prevenção:

Acompanhar a carteira de vacinação, levar seu gatinho periodicamente ao médico veterinário e suceder seu animal a castração de acordo a impedir que o mesmo seja atacado pela doença.

4 – Pneumonite felina

idoso

A pneumonite felina é uma infecção pulmonar que pode ser causada por uma diversidade de agentes, abrangendo vírus, bactérias e fungos. A pneumonite felina pode ser doença grave, principalmente em gatos idosos ou debilitados.

Os sintomas da pneumonia felina podem se diferenciar segundo o agente infeccioso. Os sintomas mais comuns incluem febre, tosse, dificuldade para respirar, perda de apetite e perda de peso.

Sintomas:

Secreção nasal

Apatia

Tosse seca

Alteração no odor do hálito

Respiração extenuada

Perda de peso

Tratamento:

O tratamento da pneumonia felina depende da causa da infecção. O tratamento envolve geralmente a administração de antibióticos, antivirais e antifúngicos, além de fluidos intravenosos e medicamentos.

Prevenção:

A prevenção contra a pneumonia felina com maior grau de segurança se faz através da vacina (V4), encarregada por preservar seu gatinho de incontáveis doenças, abrangendo a pneumonia felina. 

A prevenção mais efetiva ainda é por meio da  vacina quádrupla (V4), responsável por proteger os bichanos de inúmeras enfermidades, incluindo a pneumonia felina. 

5 – Imunodeficiência felina

imunização

A imunodeficiência felina, também conhecida como FIV ou AIDS felina, é uma doença assustadoramente fatal e silenciosa, já que vários bichanos conseguem hospedar o agente infeccioso por anos sem apresentar nenhum sintoma. Esse agente infeccioso é conhecido por ser retrovírus, isso significa que ele se integra ao DNA do hospedeiro e pode se replicar por um longo período.

A FIV ataca o sistema imunológico do gato, tornando-o mais suscetível a infecções e câncer. Se o bichano estiver contaminado, conforme o período da análise e sua idade, a enfermidade torna-se irremediável.  

A FIV é normalmente relacionada ao HIV humano, sobretudo pelo modo que atua nas células do sistema imunitário (células sanguíneas brancas), acometendo sua efetividade de autocontrole e destruição da infecção.

O modo de contágio se dá em sua grande maioria pelo contato direto com fluidos corporais de um gato infectado, como saliva, urina, fezes ou mediante mordidas, arranhões, ocasionado por meio de brigas, lambidas ou contato com a pele, ou mucosas infectadas.

Sintomas:

Febre

Letargia

Perda de apetite

Gengivite

Dificuldade para respirar

Nódulos linfáticos grandes

Inflamações estomacais

Infecções na pele

Tratamento:

Devido à doença ser privada da cura, seu tratamento é amenizador, oferecendo uma condição melhor de vida para o felino logo após o resultado positivo. Contudo, é necessário manter seu gatinho isolado para não vir contaminar outros gatos, desse modo diminuir as chances de propagação da doença.

Prevenção:

A principal maneira de prevenir seu bichano da doença, ainda é por meio do processo castração, uma vez que o felino tem uma baixa hormonal, evitando que saia para rua a procura de amigo(a), dessa forma diminuindo o risco de se contaminar.

6 – Toxoplasmose 

juntos

A toxoplasmose é uma enfermidade causada por um parasita chamado Toxoplasma gondii. O T. gondii é um protozoário que pode contaminar uma ampla gama de animais, incluindo gatos, humanos, aves e outros mamíferos.

Porém, os gatos são os únicos hospedeiros absolutos do T. gondii, isso significa serem os únicos animais no qual o parasita pode se reproduzir sexualmente. Os gatos se infectam, logo após ingerir alimentos como carne crua ou mal cozida de um animal infectado, como roedores ou pássaros.

Os gatos infectados liberam o parasita por meio de suas fezes por um período de três semanas após serem infectados. O parasita consegue sobreviver no ambiente ao longo de até um ano, tem o potencial de ser transmitido a outros animais ou humanos através do contato direto com fezes infectadas.

A maioria dos gatos infectados com T. gondii não apresenta sintomas. No entanto, em alguns casos, a infecção pode causar problemas de saúde, como:

Diarreia

Vômitos

Febre

Perda de peso

Anemia

Inflamação dos olhos

Doenças neurológicas

Tratamento:

Contudo, o tratamento é geralmente por intermédio de clindamicina que é um antimicrobiano na quantidade de 25 mg/kg por meio oral a cada 12 horas período 2 a 3 semanas.

Prevenção:

Para prevenir seu gato da toxoplasmose requer um cuidado em sua alimentação, como evitar em oferecer pedaços de carne crua de outros animais, em especial de procedência suína ou de roedores. Isso amplia para qualquer tipo de carnes cruas. Ofereça opção de reações aconselhado pelo médico veterinário, isso já livre 80% dos problemas em relação à toxoplasmose.

7 – Clamidiose felina

filhote cat

A clamidiose é causada por meio de uma bactéria Chlamydophila felis. Essa bactéria é transmitida principalmente através do contato direto com secreções oculares e nasais de um gato infectado, por meio de lambidas, arranhões ou mordidas.

Contudo, a clamidiose é uma doença comum entre gatos, e tem potencial de afetar gatos de todas as idades. Entretanto, os gatos mais jovens têm uma predisposição maior de contrair a clamidiose, pois seu sistema imunológico ainda não está completamente desenvolvido.

Além do que, a clamidiose é classificada como zoonose bastante infecciosa, no qual atinge de maneira severa o aparelho óptico do felino: iniciando uma conjuntiva dos animais, evoluindo entre outros órgãos, de forma mais efetiva para o aparelho respiratório.

Sendo o contágio em felinos abaixo dos 2 anos de vida mais propensos à doença.

Sintomas:

Conjuntivite: vermelhidão, inchaço e secreção ocular

Rinite: secreção nasal

Tosse

Falta de apetite

Letargia

Tratamento:

A análise dessa enfermidade nos felinos, normalmente, é realizada por meio de um veterinário oftalmologista por meio de exames PCR, Elisa, testes de Schirmer e fluoresceína, fundoscopia e biomicroscopia ocular.

O procedimento indicado, para auxiliar o gatinho, é por meio de antibióticos e pomadas exclusivas. Contudo, compete ao tutor limpar o local cotidianamente, com gazes e soro fisiológico. O tutor deve ter cuidado já que essa enfermidade, pode acometê-lo como outros animais domésticos.

Prevenção:

A vacinação é a melhor forma de evitar a doença, nesse caso é sempre importante manter o quadro de vacinação em dia do bichano.

8 – Insuficiência renal

hidratação

A insuficiência renal felina (IRC) é uma doença crônica que afeta principalmente os rins do gato, dificultando a filtragem e a expulsão de elemento nocivo existente em seu organismo. O não funcionamento correto dos rins acarreta, corpo do gato, a não eliminação de resíduos que de forma se acumulam no sangue e assim causando problemas de saúde no bichano.

Uma vez que o órgão afetado, prejudica o aparelho urinário do gatinho, no qual no início não mostra nenhum sintoma, contribuindo dessa maneira o desenvolvimento da doença.

Logo após constatada começa o tratamento acertadamente, já que a insuficiência renal não é grave. De outra forma, há casos, em maior grau, causando problemas gravíssimos.

Sintomas:

A IRC é uma doença progressiva, o que significa que piora gradualmente com o tempo. Os sintomas da IRC podem variar conforme o estágio da doença. No início, os gatos podem apresentar sintomas leves, como:

Aumento da sede

Aumento da micção

Perda de apetite

Perda de peso

À medida que a doença progride, os gatos podem apresentar sintomas mais graves, como:

Anemia

Vômitos

Diarreia

Letargia

Problemas neurológicos

A IRC pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo:

Idade avançada

Doenças crônicas, como diabete ou hipertireoidismo.

Infecções

Trauma

Medicamentos

Tratamento:

Logo que identificada a insuficiência renal, o tratamento é realizado depende do grau e do momento no qual a doença está no organismo do gato. Já em casos moderados, um reequilíbrio alimentar e hábitos de atividades físicas bastam.

Em casos graves, o reequilíbrio alimentar, introdução de remédios e em último caso a internação para procedimento cirúrgico.

Prevenção:

Para evitar a insuficiência renal no seu bichano como em qualquer outro pet, prevenir é a primeira coisa que o tutor deve ter em mente, oferecendo água à vontade, prática de atividades físicas, uma alimentação equilibrada e o acompanhamento regular ao médico veterinário para a realização de exames de rotina.

9 – Esporotricose

mordida

A esporotricose é uma doença fúngica que pode afetar gatos, humanos e outros animais. Causada por um fungo chamado Sporothrix schenckii, encontrado no solo, em plantas e em madeira.

Contudo, é transmitida por meio de contato direto com o fungo, por meio de arranhões ou mordidas de um animal infectado. Geralmente os bichanos são os animais mais propensos a serem infectados, já que são curiosos de nascença e muito exploradores.

Essa enfermidade afeta principalmente a pele do gato. Ao entrar em contato com a pele do gato, o fungo ocasiona inúmeras lesões. Além disso, refere-se a uma zoonose, ao conseguir ser difundida aos seres humanos e outros animais.

Os sintomas da esporotricose em gatos podem variar conforme o local da infecção. As lesões mais comuns são feridas ulceradas na pele, que podem ser únicas ou múltiplas. As feridas podem ser dolorosas e podem causar coceira.

Sintomas:

Mucosas

Secreções

Apatia

Anorexia

Dificuldade de respiração

Feridas com dificuldade de cicatrização.

Alopecia

Tratamento:

Após identificado a esporotricose, o médico veterinário irá definir a melhor forma para combater a doença com o auxílio de antifúngicos orais, antibióticos e pomadas apropriadas até o final do tratamento.

Prevenção:

Eficientemente, a prevenção se faz de modo a evitar que o felino saia frequentemente de casa para não ter contato com algum animal infectado. Dessa maneira você protegerá tanto seu bichano quanto você.

Conclusão:

Se você deseja adotar um felino, saiba que terá alguns desafios para enfrentar! Mas isso é de menos, pois, com alguns cuidados práticos, esse desafio acaba por ser algo prazeroso para ambos.

Contudo, tenha em mente que esse novo membro da família, vai precisar de alguns cuidados como ir ao médico veterinário regularmente, uma alimentação equilibrada, banhos e o mais importante amor!

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